quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Discutindo Filosofia



Após apanhar um pouco do Photoshop finalmente terminei o primeiro scan do Compartilhando e Criando Informação , espero que gostem. Prometo melhorar a qualidade das páginas(por ser a primeira contém alguns erros) nos próximos números.
Essa primeira scan é, na minha opinião, a melhor publicação filosófica atualmente, é uma revista bimestral com uma qualidade de texto ímpar, se tiver a oportunidade de tê-la em papel não exite.
Tive de iniciar pela terceira edição(esse mês saiu a décima edição – irei disponibilizar todas) , mas assim que conseguir as duas primeiras posto-as aqui também.
Abaixo o editorial e um resumo do conteúdo. Ótima leitura a todos.

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EDITORIAL
Neste terceiro número de Discutindo Filosofia, abordamos muitas questões atuais, estabelecendo um diálogo proveitoso entre filosofia e arte, educação, ciência, meios de comunicação. Como o leitor verá, ao folhear a revista, isso não significa, de forma alguma, abandonar a história da filosofia, e sim mostrar sua vitalidade ao trafegar por diversas épocas e assuntos.
Ao discutir questões como o conhecer e seus limites, a técnica, a tecnologia e seus efeitos no mundo contemporâneo, despontam pensadores como Aristóteles, Copérnico, Descartes e grandes nomes da ciência.
Dessa forma, também, o leitor pode acompanhar uma pequena história de alguns dos grandes momentos da recepção e interpretação dessa figura enigmática que foi o grego Heráclito. Ele foi o filósofo que afirmou que "nunca entramos no mesmo rio duas vezes". Cabe também dizer que, apesar de algumas constantes, nunca se lê Heráclito da mesma forma duas vezes. Isso apenas comprova a riqueza desse fundo inesgotável que é a história da filosofia.
No que se refere à arte, questões semelhantes. Um grupo de rock pode dialogar com a filosofia? Como o surgimento da fotografia fez balançar a história da arte e das concepções em torno de uma das mais veneráveis belas-artes, a pintura? Isso e muito mais você encontrará nesta edição: a questão polémica do ensino de filosofia, a análise da recente presença da filosofia num dos mais populares programas da TV brasileira, a inovadora - e atual - compreensão dos afetos humanos por Spinoza...
Os temas e enfoques são muitos, e espero que o leitor, mais uma vez, aprecie o conjunto.
Um abraço a todos

Homero Santiago Coordenador-geral
Professor de Filosofia na Universidade de São Paulo filosofia@escalaeducacional.com.br



Resumo:
Um filósofo, uma idéia: O Conceito de afeto segundo Baruch de Spinoza
Estética: Por que a fotografia ajudou a derrubar a pintura decorativa
Televisão: Como a telinha pode servir para estimular a reflexão
Cotidiano: Michel Foucault e a disciplina do corpo no ônibus
Lógica: Um método prático para distinguir o verdadeiro do válido
O que é: A Antropologia Filosófica e sua afirmação do século 20
Café Filosófico: A realidade se confunde com os pontos de vista?
Trocando em miúdos : A definição de matéria nos princípios da Filosofia de René Descartes
Astronomia: Copérnico formulou o heliocentrismo, sem explicar o movimento da Terra
Pop: A doutrina ética e artística da banda Legião Urbana
Epistemologia: O trabalho pioneiro do espanhol Ramon Llull para sistematizar as ciências
Na sala de aula: O desafio de ensinar pensamento e cidadania em um curso noturno
Pensar é preciso: A amizade para Arthur Schopenhauer


"Distância e longa ausência prejudicam qualquer amizade, por mais triste que seja admiti-lo. As pessoas que não vemos, mesmo os amigos mais queridos, aos poucos se evaporam no decurso do tempo até o eslado de noções abstraias, e o nosso interesse por elas torna-se cada vez mais racional, de tradição. Por outro lado, consertamos interesse vivo e profundo por aqueles que lemos diante dos olhos, nem que sejam apenas os animais de estimação. Tão vinculada aos sentidos é a natureza humana. Por isso, aqui lambem são sábias as palaxras de Goethe:'O tempo presente é um deus poderoso'.
Os amigos da casa são chamados assim com precisão, pois são amigos mais da casa do que do dono. Portanto, assemelham-se antes aos gatos do que aos cães. Os amigos se dizem sinceros; os inimigos o são. Dessa forma, descríamos usar a censura desles para nosso antoconhecimenlo, como se fosse um remédio amargo
o
Os amigos são raros na necessidade:' Não, pelo contrário! Mal fazemos amizade com alguém, e logo ele eslará em dificuldade, pedindo dinheiro emprestado."
Arthur Schopenhauer, filósofo alemão (1788-1860)
em Aforismos para a Sabedoria de Vida