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Aurora, o despertar de uma nova moralidade. Emancipação da razão diante da moral. Uma vez que a moralidade não é outra coisa que a obediência aos costumes, de qualquer natureza que estes sejam, Aurora quer romper essa maneira tradicional de agir e de avaliar. Portanto, à medida que o sentido da causalidade aumenta, diminui a extensão do domínio da moralidade. De fato, a compreensão das ligações efetivas da causalidade destrói considerável número de causalidades imaginárias que foram sendo julgadas no decurso dos tempos como fundamentos da moral. O poder liberador da razão tem em si a capacidade de desmitificar significados sociais instituídos pela tradição; o indivíduo, em sua atividade racional, se descobre como criador de novos valores. O indivíduo é capaz, portanto, de romper o elo histórico que une tradição e moralidade, opondo-lhe o binômio razão e afirmação de si. Com essas principais referências, em Aurora, Nietzsche discute a história dos costumes e da moralidade, a história do pensamento e do conhecimento, além de ressaltar os preconceitos cristãos que vararam a história da humanidade. A seguir, se concentra em analisar a natureza e a história dos sentimentos morais, dos preconceitos filosóficos e dos preconceitos da moral altruísta. Continua depois estabelecendo o contraponto entre cultura e culturas ou civilização e civilizações, para ressaltar a intervenção do. Estado, da política e dos povos na história. Finalmente, parece divertir-se ao apresentar coisas essencialmente humanas e corriqueiras e pintar o universo do pensador. Como a aurora anuncia um novo dia, Aurora, para Nietzsche, é também um novo despertar para uma verdadeira vida — do homem e da humanidade inteira.
quarta-feira, 26 de março de 2008
Nietzsche - Aurora
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